Uma das principais caracterísitas que distingue o ser humano dos demais animais é a capacidade de produzir conhecimento. Esta é a nossa principal fonte de sobrevivência.
Vocês já pararam para pensar na quantidade de transformações pelas quais o nosso mundo passou desde os primórdios de sua existência? Muitas dessas mudanças ocorreram pela própria ação da natureza, obviamente. Entretanto, não podemos ignorar as inovações científicas, tecnológicas e culturais que nos fizeram chegar onde estamos hoje. Tudo isso foi e ainda é possível porque o homem é capaz não apenas de absorver informações, mas também de criar, no sentido mais amplo que essa palavra pode ter.
Embora a vida, hoje, gire em torno de uma máquina que nos proporciona infinitas possibilidades de entretenimento, trabalho, conhecimento e cultura, a humanidade ainda continua escrevendo livros. São eles, os livros, a melhor maneira de armazenar conhecimento de uma maneira palpável, bem diferente da realidade virtual que está cada vez mais presente em nossas vidas.
Ainda assim, não devemos ser intransigentes e limitados a ponto de negar a facilidade de acesso à cultura que a Internet oferece. Muito mais do que sites de relacionamentos e programas de mensagens instantâneas, a rede de computadores é uma fonte inesgotável de leitura, através de blogs, jornais e revistas em versões on line e até mesmo livros eletrônicos, sem falar nos polêmicos downloads.
A leitura é, sem dúvida alguma, o maior agente formador de cidadãos em sentido pleno, capazes não apenas de aprender, mas também de produzir conhecimento. E este conhecimento é o que nos possibilita observar, analisar, criticar e, finalmente, modificar a realidade. Isso é sobrevivência. Isso é evolução. Isso é cidadania.
Portanto, aproveitem o imenso universo de oportunidades de leitura disponíveis à sua volta. Deixem seus computadores de lado por algumas horas e frequentem bibliotecas. Estimulem suas mentes. Exercitem sua cidadania de forma crítica e consciente. Sejam curiosos. Busquem aprender sempre mais. Ampliem seus horizontes. A cultura não tem limites e pode ajudá-los a serem cidadãos que pensam, agem e modificam o mundo à sua volta.
Por Prof. Vivian