sábado, 26 de março de 2011

Porto Alegre, 239 anos


O MAPA
Mario Quintana

Olho o mapa da cidade 
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...


(Em "Apontamentos da História Sobrenatural")

Por Profª. Vivian

quinta-feira, 24 de março de 2011

VAI SER TÃO TRISTE...

... quando a gente se separar, olhar as fotos do ano; ir às aulas todos os dias sabendo que cada um vai para um ladoque o tempo de turma unida vai acabar um dia. Às vezes penso no que vai ser a minha vida quando eu não tiver estes grandes amigos no meu dia-a-dia, vocês que me animam, estão sempre comigo para me fazer rir, para me fazer feliz. É como se milhões de coisas desabassem sobre a sua cabeça. E só restarão saudades daqueles que foram um dia meus amigos, meus irmãos e que para sempre, por mais que a gente se separe, vão ter um espaço importante na minha vida

Por Mariana Traiber

Mostrando a nossa cara!

Canção do Cidadão

Na aula de hoje, mais uma demonstração do talento e do empenho da turma:


quarta-feira, 23 de março de 2011

Discurso de formatura


  • "Quando tínhamos cinco anos, pediam-nos que disséssemos o que queríamos ser quando crescêssemos. As nossas respostas foram coisas como astronauta, presidente, ou, no meu caso, uma princesa. Quando tínhamos dez anos, eles perguntavam novamente. Nós respondemos estrela de rock, cowboy, ou, no meu caso, medalhista de ouro. Mas agora que nós crescemos, eles pedem-nos uma resposta séria. Bem, quem diabos sabe? Este não é o momento de tomar decisões duras e rápidas, esta é a hora de cometer erros: apanhar o trem errado e ficar preso num lugar qualquer. Apaixone-se … muito. Interesse-se por filosofia, porque não há nenhuma maneira de fazer uma carreira além disso. Mude a sua mente e mude de novo, porque nada é permanente. Então, cometa muitos erros, os mais que conseguir! Dessa forma, um dia, quando nos voltarem a perguntar o que queremos ser, não teremos de adivinhar. Saberemos."
    Citação do filme Eclipse.
    Por Eduarda Tamagno

Pense sobre isso




Por Eduarda Tamagno

A little bit of Liz Taylor

Hoje foi anunciada a morte de Elizabeth Taylor. Não sabem quem foi ela? Informem-se!



Conhecendo Scliar


Para conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra de Moacyr Scliar, escritor gaúcho que faleceu no dia 27 de fevereiro deste ano:


Acessem!

Pesquisa revela que falar vários idiomas ajuda a ter boa memória

Quem fala três idiomas tem o triplo de chance de ser menos propenso a ter problemas cognitivos em comparação àqueles que são bilíngues


Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa em Saúde (Centre de Recherche Public de la Santé - CRP), de Luxemburgo, revelou que ter conhecimento sobre outros idiomas é bom para a memória.

Foram entrevistados 230 pessoas, entre homens e mulheres, com idade média de 73 anos, que falavam entre dois e sete idiomas. Dos participantes, somente 44 indicaram problemas cognitivos, o restante não tinha qualquer reclamação com relação à memória.

Para Débora Amador Queiroz, tutora do Portal Educação, a pesquisa é um incentivo ao aprendizado de novos idiomas.

— Quem nunca teve um branco na memória? Com o tempo, isso vai acontecendo com mais frequência, e as possibilidades de esquecermos fatos importantes no nosso futuro são gigantescas. O resultado é mais uma vantagem e de "hablar español" e "learn a good english" — defende.

Além disso, segundo a pesquisa, quem fala três idiomas tem o triplo de chance de ser menos propenso a ter problemas cognitivos em comparação àquelas que são bilíngues. 

Pessoas que têm domínio de até dois idiomas são quatro vezes menos propensas a ter qualquer prejuízo em sua cognição.


Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar (23/03/11, 14h48)

terça-feira, 22 de março de 2011

Sonhos Lúcidos

Alguém sabe o que é isso? Bom... Esses tempos aconteceu comigo. Sonhos lúcidos é quando sonhamos, mas temos a consciência disso. É como se estivéssemos acordados, e na maioria das vezes também podemos controlá-lo. Existem muitos estudos sobre isso, explicações espirituiais, científicas, inclusive livros falando sobre o mesmo.
"Os benefícios do sonhar consciente:
Acredito porém,  que o grande benefício desta capacidade de sonhar consciente é o aprendizado que se tem e a potencialidade de aplicação no nosso dia a dia. Ao valorizar os seus sonhos o seu Eu Maior entrará em contato mais frequente e diretamente com você. Será criada uma linguagem simbólica só sua para esta comunicação.
Nos sonhos lúcidos a mensagem é absorvida de uma forma direta e completa, e não apenas parcialmente como acontece no nosso dia que percebemos o mundo de forma fragmentada, através dos sentido e depois a mente monta a realidade que acreditamos ser a forma correta. Pode até ser correta, mas não é completa.
Recomendo que estude os sonhos e não comente com outros, principalmente com aqueles que se julgam o do da verdade." 
Autor desconhecido. 




Como eu já tive essa experiência, depois do acontecido eu decidi pesquisar. Achei muito diferente... Nunca tinha ouvido falar antes. Como existem diversas explicações, e eu não tenho opinião formada nem sobre a base cientifica, e muito menos espiritual, deixo que a minha mente trabalhe com isso durante o meu sonho, praticando-o quando necessário.

Por Eduarda Tamagno

quinta-feira, 17 de março de 2011

St. Patrick's Day

About Saint Patrick

Saint Patrick was the patron saint and national apostle of Ireland who is credited with bringing christianity to Ireland. Most of what is known about him comes from his two works, the Confessio, a spiritual autobiography, and his Epistola, a denunciation of British mistreatment of Irish christians. Saint Patrick described himself as a "most humble-minded man, pouring forth a continuous paean of thanks to his Maker for having chosen him as the instrument whereby multitudes who had worshipped idols and unclean things had become the people of God."

Saint Patrick is most known for driving the snakes from Ireland. It is true there are no snakes in Ireland, but there probably never have been - the island was separated from the rest of the continent at the end of the Ice Age. As in many old pagan religions, serpent symbols were common and often worshipped. Driving the snakes from Ireland was probably symbolic of putting an end to that pagan practice. While not the first to bring christianity to Ireland, it is Patrick who is said to have encountered the Druids at Tara and abolished their pagan rites. The story holds that he converted the warrior chiefs and princes, baptizing them and thousands of their subjects in the "Holy Wells" that still bear this name.
There are several accounts of Saint Patrick's death. One says that Patrick died at Saul, Downpatrick, Ireland, on March 17, 460 A.D. His jawbone was preserved in a silver shrine and was often requested in times of childbirth, epileptic fits, and as a preservative against the "evil eye." Another account says that St. Patrick ended his days at Glastonbury, England and was buried there. The Chapel of St. Patrick still exists as part of Glastonbury Abbey. Today, many Catholic places of worship all around the world are named after St. Patrick, including cathedrals in New York and Dublin city

Why Saint Patrick's Day?

Saint Patrick's Day has come to be associated with everything Irish: anything green and gold, shamrocks and luck. Most importantly, to those who celebrate its intended meaning, St. Patrick's Day is a traditional day for spiritual renewal and offering prayers for missionaries worldwide. 
So, why is it celebrated on March 17th? One theory is that that is the day that St. Patrick died. Since the holiday began in Ireland, it is believed that as the Irish spread out around the world, they took with them their history and celebrations. The biggest observance of all is, of course, in Ireland. With the exception of restaurants and pubs, almost all businesses close on March 17th. Being a religious holiday as well, many Irish attend mass, where March 17th is the traditional day for offering prayers for missionaries worldwide before the serious celebrating begins.
In American cities with a large Irish population, St. Patrick's Day is a very big deal. Big cities and small towns alike celebrate with parades, "wearing of the green," music and songs, Irish food and drink, and activities for kids such as crafts, coloring and games. Some communities even go so far as to dye rivers or streams green!

Atenção: primeira leitura obrigatória

O MÉDICO E O MONSTRO
DR. JEKYLL AND MR. HYDE

Robert Louis Stevenson

Tradução de José Paulo Golob, Maria Angela Aguiar e Roberta Sartori
112 páginas
Preço de tabela: R$10,00

As suspeitas começaram quando Mr. Utterson, um circunspecto advogado londrino, leu o testamento de seu velho amigo Henry Jekyll. Qual era a relação entre o respeitável Dr. Jekyll e o diabólico Edward Hyde? Quem matou Sir Danvers, o ilustre membro do parlamento londrino?

Assim começa uma das mais célebres histórias de horror da literatura mundial. A história assustadora do infernal alter ego do Dr. Jekyll e da busca através das ruas escuras de Londres que culmina numa terrível revelação.

O escocês Robert Louis Stevenson é considerado um dos maiores escritores da literatura mundial. Inexcedível no gênero de romances de aventuras, é autor de A ilha do tesouro, um dos livros mais célebres de todos os tempos (1883). O médico e o monstro é um clássico entre os clássicos de horror e mistério. Stevenson escreveu ainda O raptado, As aventuras de David Balfour, O morgado de Ballantrae, entre outros.


SOBRE O AUTOR

Nascido em Edimburgo em 1850, Robert Louis (originalmente, Lewis) Balfour Stevenson era filho de um próspero engenheiro civil. Seu pai desejava que ele seguisse sua profissão, porém a má saúde e a fraca disposição de seu filho significavam que teriam de decidir-se por uma carreira alternativa. Escolhendo o curso de Direito como um compromisso, Stevenson matriculou-se na Universidade de Edimburgo, porém sua crescente desilusão com a respeitabilidade presbiteriana da classe de seus pais conduziu a freqüentes discussões e ele distanciou-se da família, preferindo em vez disso levar uma vida boêmia. Sua fascinação pela vida do baixo mundo da cidade e pelos caracteres bizarros que nela encontrava forneceu um rico material para suas histórias posteriores. Em 1875, quando Stevenson completou seus estudos de Direito, já estava determinado a tornar-se um escritor profissional.

Quando ainda se encontrava no princípio da casa dos vinte anos, ele começou a sofrer de severos problemas respiratórios, que o clima escocês não fez nada para melhorar. Na tentativa de aliviar seus sintomas, ele passou grande parte de sua vida viajando para climas mais quentes; e foi enquanto vivia na França, em 1876, que conheceu sua futura esposa, Mrs. Fanny Osbourne, uma mulher dez anos mais velha do que ele. Em 1879, ele a seguiu até a Califórnia, viajando em um navio de imigrantes, e depois ambos se casaram, assim que o divórcio dela foi oficializado. As primeiras obras publicadas de Stevenson, Uma Viagem pelo interior (1878) e Viagens com um burro nas Cervennes (1879), baseadas em suas próprias aventuras, foram seguidas por um fluxo constante de artigos e ensaios.

Todavia, foi somente em 1883 que apareceu sua primeira obra de ficção extensa, A ilha do tesouro. Uma fase grave de doença, seguida por um período de descanso em Bournemouth, colocou Stevenson em contato com Henry James e os dois ficaram grandes amigos. O reconhecimento que Stevenson recebeu após a publicação de A ilha do tesouro cresceu com a publicação de O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde (O médico e o monstro) e Raptado, em 1886. Em 1888, ele levou sua família para os Mares do Sul, novamente em busca de um clima que melhor se coadunasse com suas condições de saúde. Após estabelecer-se em Samoa, ganhou reputação como contador de histórias, especialmente entre os nativos. Morreu de uma hemorragia cerebral, enquanto trabalhava em sua obra-prima inacabada, Weir of Hermiston, em 1894.

A criação calvinista de Stevenson e sua constante luta contra a má saúde conduziram à sua preocupação com a morte e o lado mais escuro da natureza humana, como é revelado em seu trabalho. A despeito da afirmação de Stevenson de que “a ficção é para o homem adulto o que o brinquedo representa para a criança”, ele havia, no final de sua vida, dominado uma enorme variedade de tipos de ficção, desde os contos de aventuras históricas e romances de espadachins até as histórias de horror em estilo gótico.

Professora Vivian...


Vivian. O que falar sobre ela? Não tivemos muitas aulas com ela ainda, mas já deu para perceber que se tem uma professora ali que é mais "tree"; que ela é roubo, porque é demais. 


Debates que nunca aconteceram com as professoras anteriores; aulas no pátio em português, nem se fala. Em menos de 1 mês ja fizemos coisas que demorariam uns 6 meses para acontecer. E um blog... nossa, nunca passou pela cabeça de outro professor(a) fazer isso.


Sora, eu te amo não só porque você faz essas coisas, mas pelo seu modo de agir; um jeito de chegar na aula sem dizer nada sobre conteúdo, falando sobre o que fizemos no fim de semana ou no dia anterior. Coisas que te diferenciam de outros professores.


Te amo, sora, e não falo isso da boca para fora porque sei que mais  de metade das pessoas com quem falei e perguntei gostam muito de você. Todos nós queremos que você continue assim, linda, maravilhosa.


Te  amo, soraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!




Por Lucas Nunes

Ano de formatura...

Alguns dizem ser o melhor ano de nossas vidas, mas também temos muitos problemas a resolver neste ano: vamos seguir neste colégio? Provas? Trabalhos? Isso se resume a uma só coisa que temos que fazer todos anos, estudar,estudar e estudar. Cada vez mais os desejos se realizam pelo meio dos estudos, mas isso tudo é só uma parte do que temos que fazer. Temos, também, o dever de não deixar de lado as velhas amizades. 

Cada vez mais a história vai se escrevendo e se marcando a cada dia que passa até chegar a hora de receber sua nota final de todos os trimestres. Mas como ainda estamos no 1º trimestre e o último vai demorar para chegar,vamos fazer coisas,discutir,debater, enfim... ser felizes!


Por Lucas Nunes

terça-feira, 15 de março de 2011

Devia ter amado mais...



Por Eduarda Tamagno

E aí, gurizada?

Vocês sabiam que os Estados Unidos são responsáveis por mais de 60% das industrias de gases poluentes em todo o mundo? Vocês sabiam também que ele foi o único país que não assinou o protocolo da ONU para a diminuição desses mesmos gases? Tenho certeza de que algo aí não está certo. Precisamos garantir o futuro da humanidade! Ação urgente: fazer com que algum baixo assinado, ou algo do tipo, chegue à mesa do presidente Barack Obama. É essencial que os Estados Unidos também façam parte do protocolo de Kioto.


Por Eduarda Tamagno

Pray 4 Japan

O que está acontecendo no Japão e no resto do mundo é horrivel. Precisamos ter consciência! #prayforjapan


Por Eduarda Tamagno

Para refletir...

O Gigolô das Palavras, por Luís Fernando Verissimo



Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("Culpa da revisão! Culpa da revisão !"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa ! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.






Pensem sobre isso. Nos falamos na quinta-feira.

Beijos,

Vivian

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vinte e cinco em um

Autenticidade. Poderíamos distribuir na rua, se houvesse maneira. 
Há tempos que o "B" adicionado à nossa turma nos torna especialmente bonitos, digo, batalhadores.
Não resumo o adjetivo somente às notas porque não acho que precisamos ser um exemplo de boas notas para sermos uma boa turma. Nós batalhamos para cativar, nós deixamos que as pessoas ao nosso redor nos conheçam. Dentro e fora da escola. 
Por conta disso e outros fatores naturais (e sobrenaturais), vamos ter um blog pra expor opiniões, prós, contras, críticas, gostos, desgostos, prazeres e coisas não tão prazerosas. 
Nosso mundo não se fecha em uma sala de aula, em um corpo colegial, em uma cidade (ou em um bairro, digo).
Nossas ideias e nosso senso de humor apurado serão acrescentados aqui, para que, além de compartilhar a sabedoria (e as coisas nem tão sábias) dentro da nossa sala de aula, possamos mostrar isso para... Ti. 
Vai ser com intensidade, digo, muita intensidade, que esse blog vai começar e, junto dele, o nosso ano. 
See ya! 

Por Ana Paula Muniz

Entrem e fiquem à vontade!

Caríssimos alunos da 8ª série B do Colégio Don Luís Guanella,

Este espaço é de vocês. Usem-no com muita inteligência e com a mesma inspiração que despertam em mim cada vez que entro em sala de aula e compartilho meu tempo e minha experiência com vocês.

Lembrem-se: escrever é um ato de liberdade. Liberdade de ideias, sentimentos, pensamentos, emoções, críticas, etc. Porém, toda liberdade necessita de muito cuidado para ser sábia. Sejam sábios.

Mãos à obra!

Prof. Vivian - Língua Portuguesa